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Há nuvens miúdas
brincando no azul degradê
e se achatam por baixo;
eu olhando daqui
com os olhos de ti, Menina
dos olhos bonitos pra mim.
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De noite, há luzes. Pontinhos milhões
polvilhados
na noite de preto
aos olhos meus, Menina dos olhos
que me olham demais
e me vêem tão teu.
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Não são teus os meus sonhos,
Menina dos olhos perdidos:
já tive teus beijos,
nada mais tenho
Nem quero. Somente teus olhos,
Menina dos olhos meus.
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Conheci o poeta Luís de Aquino em Goiânia (Brasil). Corria o ano de 2001. Bancário, professor e jornalista, cedo começou a escrever cartas, poemas e contos.
Passados oito anos sobre a data em que conheci este poeta brasileiro, tenho o prazer de publicar o primeiro dos poemas constantes do livro "MENINA DOS OLHOS", que na altura me ofereceu com dedicatória, um trabalho que li e reli, e que vale pela sua originalidade e conteúdo em que o amor é tema frequente.
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Na primeira imagem, a reprodução da capa de "MENINA DOS OLHOS" (uma pintura de Dinéia Dutra) e na segunda, o autor, num desenho de Valéria Vilela.
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