Rosas do meu caminho
Quem julga que são rosas as pedras do meu caminho
Não sabe que encontrei sempre nas rosas que me deram
Perfumes que ao colher, me deixaram espinhos
Dos olhos me caiu o sangue que fizeram
Porque o perfume é passageiro, é fugaz
Como lume que nos faz mais firme à cinza aquecida
E os espinhos numa ferida que me doa
Na alma de uma pessoa duram tanto como a vida
Quisera como dantes saber rir em gargalhadas
Tão ricas que no ar ganhassem formas esculpidas
Porém no sol da vida há nuvens equiparadas
Enchem de sombras negras a luz de certas vidas
E quando canto todos vêem com certeza
Na minha vida a beleza dum sonho que quer vingar
Mas ninguém pode dar vida a um sonho belo
É construir um castelo que é todo feito no ar
Amália Rodrigues, o símbolo do fado, nasceu em Lisboa a 1 de Julho de 1920, cidade onde faleceu em 6 de Outubro de 1999.
Perfumes que ao colher, me deixaram espinhos
Dos olhos me caiu o sangue que fizeram
Porque o perfume é passageiro, é fugaz
Como lume que nos faz mais firme à cinza aquecida
E os espinhos numa ferida que me doa
Na alma de uma pessoa duram tanto como a vida
Quisera como dantes saber rir em gargalhadas
Tão ricas que no ar ganhassem formas esculpidas
Porém no sol da vida há nuvens equiparadas
Enchem de sombras negras a luz de certas vidas
E quando canto todos vêem com certeza
Na minha vida a beleza dum sonho que quer vingar
Mas ninguém pode dar vida a um sonho belo
É construir um castelo que é todo feito no ar
Amália Rodrigues, o símbolo do fado, nasceu em Lisboa a 1 de Julho de 1920, cidade onde faleceu em 6 de Outubro de 1999.
Para lá da intérprete inigualável, escreveu também alguns poemas como aquele que ora transcrevo.
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