Inútil
Eu queria ser mais alto
do que as ondas
Onde vagueia a sede de
desejo
Com que rasgas o azul
do meu tormento.
Mas sei que é inútil a
minha luta
Porque foges entre o
verde
Que transforma a tua
silhueta
E esconde de mim o teu
sorriso.
Diz-me a razão por que
percorres
Essa rota desenhada
pelo sol
Que me cega, consome e
traz-me dor.
Se não me queres é
porque a hora
Em que podia dar-te
amor
É tardia e as nuvens
não demoram a chegar.
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal)
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