Derrocada
Caminhos percorridos entre abismos,
Veredas solitárias
E medonhas ribanceiras
Onde a morte espreita e o amor se esconde.
Trilhos de miséria e de abandono,
Paredes que isolam e desencantam
Os que ainda acreditam em verdades
Ameaçadas por mentiras disfarçadas.
Dos arbustos surgem incríveis mascaradas
Como embustes a tingir dum negro atroz
Os sonhos irreais e as quimeras
De quem ainda confia nos atalhos.
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz – Portugal – Janeiro de 2013)
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
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