Grão
de areia
Não,
tu não és um grão de areia.
Tens
lábios de praia inteira
Que
busca um beijo do mar
Que
envergonhado sussurra,
Qual
namorado murmura
No
verde do teu olhar.
A
distância que o separa
Dos
teus olhos de ternura
É
um areal de emoção.
Saudades
mil te contemplam
Num
passado que vincou
Marcas
no teu coração.
Se
és frágil no teu andar,
Qual
flor em vaso ingrato
Que
não suporta o valor
Da
tua energia imensa,
Tens
um mundo à tua volta
À
espera do teu amor.
Querias
ser tu a receber
O
poema que escreveste
E
a ti mesma dedicaste,
Fica
no ar o momento
Sonhado
como um lamento
Duma
quimera que amaste.
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