Refúgio
Se a solidão estrangulasse
Escolheria a roseira como
último refúgio.Talvez não sobrevivesse ao impacto dos espinhos
E as rosas tombassem sobre mim,
Ou o seu viço amortecesse a minha queda.
Ou então,
Rasgariam no meu corpo um
insólito epitáfio:Aqui jaz para quem os sonhos se esfumaram
Ante pesadelos que em teima os superaram.
O futuro é o tributo de
quem deliberadamente
Abandonou o passadoE vive num presente envenenado.
4 comentários:
Ótimo blog. Belos poemas!
Muito obrigado.
Cumprimentos do
Aníbal
Muito bonito!
Gostei muito.
Dilita
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