Ao tom dela
Só, nesta vale onde em tempos
Ao tom dela sangrentos combates
se travaram,
Ouço o eco da tua voz
Oriunda lá dos cantos do Casal
Onde esta terra e tu viram a luz
do mundo.
Mãe,
Assim como preencheste a minha
vida
Dando-me o ser,
Aqui, entre besteiros, não a
guerra mas sim o teu amor,
Me contemplam, oferecendo-me
carinho e paz.
Já não estou tão só,
Porque te ouço e diviso os teus
passos
Em direcção à minha vida.
Mãe, obrigado por me
acompanhares
Na jornada que um dia me levará
de novo ao teu seio.
E voltarei aos teus braços,
Gritando-te carinhosamente:
Mãe, nunca te esqueci,
E também direi bem alto
Que bom pisar a terra onde
nasceste.
Aníbal José de Matos, Tondela, 2
de Setembro de 2012.
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