Se não
rainha, princesa!
Não nasceu em terras de sua Majestade,
O primeiro olhar quedou-se entre arvoredos
Onde a história ainda decorre
A contar feitos valorosos.
Beira Alta é o seu mundo,
Terra de Besteiros o seu berço,
A poesia o seu altar!
Não é de Lencastre nem rainha,
Se bem que Filipa de seu nome.
Princesa sim entre os poetas,
Porque suas armas são os versos.
Canta a natureza, os seus valores,
Da alma transpira sua lira
Que sofre amarguras escondidas.
De letras faz a vida,
Constrói a harmonia das palavras
Em ternura e lágrimas que saltitam
Entre escombros que tenta transformar
Em sorrisos cativantes.
É princesa verdejante
Num jardim que não vive só de sombras.
Aníbal José de Matos – Tondela, 5 de Setembro de 2012
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