Hoje
não há luar
Os frutos silvestres
que me deste
Numa noite luarenta de
Janeiro,
Tiveram o sabor das
madrugadas.
Da tua boca saltaram
rosas
Que traziam o perfume
De amoras colhidas na
noite das mil cores.
E as estrelas sorriram
pelo prazer
Que me ofereceste.
Hoje não há luar e a
escuridão
Não deixa ver silvas
nem roseiras.
Aníbal José de Matos
(Figueira da Foz – Portugal)
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