Pesadelo
No
declive da noite rasgam-se alvoradas,
E
nas enseadas do leito descansam os feitiços
Testemunhas
de dores incontroláveis.
O
sonho entrelaça-se na mente
Da
imensidão de odores sem rumo.
É
o momento da dor e da agonia
Que
espreitam em correntes de luz
A
esperança do erguer sem sombras.
De
manhã contornam-se as esquinas
Dum
dia que apagou vésperas de destino.
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz
– Portugal)
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