Carta do meu enlevo
Num perturbado e doce enlevo,
A ti, que és linda e frágil como as rosas,
Enternecido, apaixonado, eu escrevo
Esta carta de páginas nervosas…
Com modos até hoje inconfessados,
Vou confessar-te, numa exaltação,
Os versos para ti arquitectados,
E guardados, Amor, no coração…
Desde que nós, Amor, nos conhecemos,
Jamais um mau-olhado se trocou,
E com loucura, assim, nós aprendemos
A amar, como jamais alguém amou…
Depois, todos os sonhos que sonhámos,
Ansiosos de paixão, ansiosamente,
E os beijos, meu Amor que desejámos,
Sempre foram vividos, febrilmente…
…Vamos cantar a vida à nossa roda,
Bebê-la a longos sorvos, com paixão:
- que um beijo nosso sinta a vida toda
Dentro do nosso próprio coração…
Se a vida é para muitos entristada,
Assim, dum baço tom d’entardecer,
- nós, p’ra nós, a faremos desejada
De amor e de desejos de viver…
Ernesto Tomé
Ernesto Ferreira Gomes Tomé, nasceu em Santana (Figueira da Foz), em 31 de Maio de 1894, e morreu na Ilha de S. Tomé, em 25 de Outubro de 1975.
É difícil descrever toda a sua actividade nos mais diversos ramos. Desportista (campeão nacional de remo, nadador, instrutor de boxe), director de várias publicações locais e colaborador de jornais nacionais, foi escritor, poeta e autor de diversas obras em áreas como teatro e desporto.
Foi presidente da Comissão Municipal de Turismo da Figueira da Foz, presidente interino da Câmara Municipal e director do Grande Casino Peninsular (hoje Casino da Figueira), onde promoveu imensos eventos de relevo especialmente durante a época balnear.
Foi agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Avis.
Num perturbado e doce enlevo,
A ti, que és linda e frágil como as rosas,
Enternecido, apaixonado, eu escrevo
Esta carta de páginas nervosas…
Com modos até hoje inconfessados,
Vou confessar-te, numa exaltação,
Os versos para ti arquitectados,
E guardados, Amor, no coração…
Desde que nós, Amor, nos conhecemos,
Jamais um mau-olhado se trocou,
E com loucura, assim, nós aprendemos
A amar, como jamais alguém amou…
Depois, todos os sonhos que sonhámos,
Ansiosos de paixão, ansiosamente,
E os beijos, meu Amor que desejámos,
Sempre foram vividos, febrilmente…
…Vamos cantar a vida à nossa roda,
Bebê-la a longos sorvos, com paixão:
- que um beijo nosso sinta a vida toda
Dentro do nosso próprio coração…
Se a vida é para muitos entristada,
Assim, dum baço tom d’entardecer,
- nós, p’ra nós, a faremos desejada
De amor e de desejos de viver…
Ernesto Tomé
Ernesto Ferreira Gomes Tomé, nasceu em Santana (Figueira da Foz), em 31 de Maio de 1894, e morreu na Ilha de S. Tomé, em 25 de Outubro de 1975.
É difícil descrever toda a sua actividade nos mais diversos ramos. Desportista (campeão nacional de remo, nadador, instrutor de boxe), director de várias publicações locais e colaborador de jornais nacionais, foi escritor, poeta e autor de diversas obras em áreas como teatro e desporto.
Foi presidente da Comissão Municipal de Turismo da Figueira da Foz, presidente interino da Câmara Municipal e director do Grande Casino Peninsular (hoje Casino da Figueira), onde promoveu imensos eventos de relevo especialmente durante a época balnear.
Foi agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Avis.
2 comentários:
Gracias por visitar mi blog.
Vendré por aquí, el idioma lo dificulta un poco, sólo un poquito, pero algo se entiende.
Saludos
Gracias por su visita.
Acabo de escribir algunas líneas simples que se lo dedico a la posible (e imposible) amores de mi vida.
Perdóname este desalineado español.
Saludos amigos
Aníbal
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