Impotentes
Uma barreira na estrada,
Um entrave no percurso,
Querem travar o meu caminho
E cortar as asas do meu voo.
Retiram-me os degraus da escada
E arremessam-me fantasmas
Em doses doloridas.
Defendo-me de pé
Como as árvores,
Mas despedaçam-me os ramos
Onde as flores não desabrocham.
Tentam evitar
Que mostre a minha alma
E lhes descubra os segredos
Ocultos em sombras de negrume.
Mas o resistir é a força
Dos que não adormecem
Nas madrugadas.
Aníbal José de Matos, 17.4.2010
Uma barreira na estrada,
Um entrave no percurso,
Querem travar o meu caminho
E cortar as asas do meu voo.
Retiram-me os degraus da escada
E arremessam-me fantasmas
Em doses doloridas.
Defendo-me de pé
Como as árvores,
Mas despedaçam-me os ramos
Onde as flores não desabrocham.
Tentam evitar
Que mostre a minha alma
E lhes descubra os segredos
Ocultos em sombras de negrume.
Mas o resistir é a força
Dos que não adormecem
Nas madrugadas.
Aníbal José de Matos, 17.4.2010
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