Enquanto a mão tece o poema
Enquanto a mão tece o poema
outra cena acontece,
obscena.
Mas não
é obscena
a prece que se tece
entre os dedos do poema.
Entretanto,
entretece
o olho e a pena.
A cena,
que acontece
obscena,
ao mesmo olho acena
esse poema.
Jorge Henrique Vieira Santos
É natural de Nossa Senhora da Glória – Sergipe – Brasil. Licenciou-se em Letras pela Universidade Federal de Sergipe, especializando-se em Língua Portuguesa pelo IBEPEX/FACINTER.
É autor do livro de poesia MUTANTE IN SANIDADE. Tem contos e poemas publicados em diversas antologias.
Enquanto a mão tece o poema
outra cena acontece,
obscena.
Mas não
é obscena
a prece que se tece
entre os dedos do poema.
Entretanto,
entretece
o olho e a pena.
A cena,
que acontece
obscena,
ao mesmo olho acena
esse poema.
Jorge Henrique Vieira Santos
É natural de Nossa Senhora da Glória – Sergipe – Brasil. Licenciou-se em Letras pela Universidade Federal de Sergipe, especializando-se em Língua Portuguesa pelo IBEPEX/FACINTER.
É autor do livro de poesia MUTANTE IN SANIDADE. Tem contos e poemas publicados em diversas antologias.
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