A Voz
Às vezes há uma voz que se levanta
Mais alta do que o mundo e do que nós
E faz chover-me os olhos quando canta
Num pranto que emudece a minha voz.
Aguda-me os sentidos e o tempo
Ao ponto mais distante do que sou
E abraça aquele lugar que tão cinzento
Se esconde sob a névoa que ficou.
E grita-me no peito quando sente
Chegar a face triste de um amor
Mais alta do que o mundo e do que a gente
A voz já não é voz, chama-se dor.
Diogo Clemente
Diogo Clemente é poeta, compositor e produtor, escrevendo este poema para Carminho, uma jovem vedeta do fado que deu a volta ao mundo para, como ela diz, encontrar o seu "eu", e acaba de lançar o seu primeiro CD, "Carminho - Fado".
Carminho foi ontem entrevistada na televisão, no programa “As mulheres da minha vida” e na edição de Abril da revista “Selecções do Reader’s Digest
Às vezes há uma voz que se levanta
Mais alta do que o mundo e do que nós
E faz chover-me os olhos quando canta
Num pranto que emudece a minha voz.
Aguda-me os sentidos e o tempo
Ao ponto mais distante do que sou
E abraça aquele lugar que tão cinzento
Se esconde sob a névoa que ficou.
E grita-me no peito quando sente
Chegar a face triste de um amor
Mais alta do que o mundo e do que a gente
A voz já não é voz, chama-se dor.
Diogo Clemente
Diogo Clemente é poeta, compositor e produtor, escrevendo este poema para Carminho, uma jovem vedeta do fado que deu a volta ao mundo para, como ela diz, encontrar o seu "eu", e acaba de lançar o seu primeiro CD, "Carminho - Fado".
Carminho foi ontem entrevistada na televisão, no programa “As mulheres da minha vida” e na edição de Abril da revista “Selecções do Reader’s Digest
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