Arte de Amar
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus — ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira, de seu nome completo Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho, nasceu no Recife (Brasil) a 19 de Abril de 1886, falecendo em 13 de Outubro de 1968, em Botafogo (Rio de Janeiro. Está sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.
Foi uma das figuras emblemáticas da cultura brasileira, assumindo lugares de destaque nos mais variados sectores da literatura e não apenas, deixando publicadas, entre muitas outras obras poéticas, A Cinza das Horas, Carnaval,
Libertinagem, Mafuá do Malungo e Alumbramento.
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