Poetisa da dor, te designaram
Pelos versos trágicos que escreveste,
Infortúnios e desditas que sofreste,
Dramas que na vida te marcaram...
Entes que amaste e não te amaram,
Frustrações que sentiste a cada instante,
Gravadas num lirfismo impressionante
Que outros, até hoje, não igualaram!...
Lutaste até ao fim, num desespero
De Alma torturada, em exagero
Submersa na mágoa e na tristeza...
Sucumbiste, vergada p'lo Destino
Legando em Sonetos, excelso Hino,
A toda a Poesia Portuguesa!...
Deodato Pires
Natural de Aldeia Nova de S. Bento (1928), reside em Olhão desde 1943. Ali tem participado em inúmeras realizações culturais. É membro do Elos Clube de Olhão, sendo colaborador do jornal "O Olhanense". Publicou os livros de poesia "Cantos e Recantos dos Meus Encantos", "Repensando" e "(Re)Viver Olhão".
Integrou a II Antologia de Poetas Lusófonos, ornanizada pela Folheto. Edições e Design.
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