A Cristo Crucificado
Divinas mãos e pés, peito rasgado,
Chagas em brancas carnes imprimidas…
Meu Deus! Que, por salvar almas perdidas,
Por elas quereis ser crucificado.
Outra fé, outro amor, outro cuidado,
Outras dores às vossas são devidas;
Outros corações limpos, outras vidas,
Outro querer, no vosso transformado.
Em vós se encerrou toda a piedade,
Ficou no mundo só toda a crueza;
Por isso, cada um deu do que tinha…
Claros sinais de amor, ah saudade!
Minha consolação, minha firmeza,
Chagas do meu Senhor, redenção minha!
Frei Agostinho da Cruz
Nasceu em Ponte da Barca em 1540 e faleceu em Setúbal em 1 de Março de 1619.
Chamava-se Agostinho Pimenta. Fez-se frade capucho no Convento de Santa Cruz, em Sintra.
Ocupa lugar de relevo no lirismo religioso português.
Divinas mãos e pés, peito rasgado,
Chagas em brancas carnes imprimidas…
Meu Deus! Que, por salvar almas perdidas,
Por elas quereis ser crucificado.
Outra fé, outro amor, outro cuidado,
Outras dores às vossas são devidas;
Outros corações limpos, outras vidas,
Outro querer, no vosso transformado.
Em vós se encerrou toda a piedade,
Ficou no mundo só toda a crueza;
Por isso, cada um deu do que tinha…
Claros sinais de amor, ah saudade!
Minha consolação, minha firmeza,
Chagas do meu Senhor, redenção minha!
Frei Agostinho da Cruz
Nasceu em Ponte da Barca em 1540 e faleceu em Setúbal em 1 de Março de 1619.
Chamava-se Agostinho Pimenta. Fez-se frade capucho no Convento de Santa Cruz, em Sintra.
Ocupa lugar de relevo no lirismo religioso português.
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