domingo, 29 de dezembro de 2013

Poema do fim do ano


Refúgio

Se a solidão estrangulasse
Escolheria a roseira como último refúgio.
Talvez não sobrevivesse ao impacto dos espinhos
E as rosas tombassem sobre mim,
Ou o seu viço amortecesse a minha queda.

Ou então,
Rasgariam no meu corpo um insólito epitáfio:
Aqui jaz para quem os sonhos se esfumaram
Ante pesadelos que em teima os superaram.

O futuro é o tributo de quem deliberadamente
Abandonou o passado
E vive num presente envenenado.

 Aníbal José de Matos – Figueira da Foz – Portugal (Dezembro de 2013)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013


sábado, 14 de dezembro de 2013

POESIA

Nota: Alguns problemas de saúde do responsável, têm contribuído para que POESIA não tenha estado muito ativo nos últimos tempos, mas, se Deus quiser, tudo vai voltar à normalidade muito em breve. Grato pela atenção de alguns Amigos.
 
contador online gratis