segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Um poema para hoje



O fim das ilusões

 

As ilusões demitem-se
E afogam-se no mar da realidade.
Os sonhos evaporam-se
Entre as mágoas da verdade,
E os fantasmas surgem em afronta
Às fantasias inventadas.

 
É inútil fugir.
O preço da angústia paga-se no momento
Em que as nuvens se afastam
Para dar espaço aos medos mal contidos.

 
Aníbal José de Matos - Figueira da Foz – novembro de 2014
 
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