terça-feira, 28 de dezembro de 2010


Segue

Não guardes o que se perdeu no tempo
Nem chores pelos ribeiros
Que dividem o amor com os riachos.

Não te percas em labirintos
Que se confundem com o vento
Que sopra de todos os quadrantes.

Livra-te dos escolhos
Que te prendem com fios invisíveis
A terrenos inconformados.

Caminha por veredas verdejantes
Que te alimentem o espírito
E não te consumam a alma.

Aníbal José de Matos
(Figueira da Foz - Portugal)

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