Para ti, Mãe
Sabes o que me entristece
E em que medito tanta vez
Nas minhas noites de insónia?
O que me aflige a alma
E me arrefece as entranhas
E me rouba a lucidez?
Sabes porventura quanto choro
E recordo com saudade
Os teus dias, minha Mãe?
Como regressa aos meus olhos
O calor do teu regaço
Quando era uma criança?
Tu preenches os meus sonhos
Em que me sinto carente
Do ardor do teu afago.
Mais do que toda a amargura
De perder o teu amor
É ter-te visto partir
Incapaz de te valer
Naquela manhã tão triste
Em que te perdi, minha Mãe.
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal)
Poesia lida por uma irmã em Cristo, no culto comemorativo do Dia das Mães, na Igreja Evangélica Presbiteriana Figueirense (Figueira da Foz)
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