terça-feira, 10 de maio de 2011

Dia das Mães


Para ti, Mãe

Sabes o que me entristece
E em que medito tanta vez
Nas minhas noites de insónia?
O que me aflige a alma
E me arrefece as entranhas
E me rouba a lucidez?

Sabes porventura quanto choro
E recordo com saudade
Os teus dias, minha Mãe?
Como regressa aos meus olhos
O calor do teu regaço
Quando era uma criança?

Tu preenches os meus sonhos
Em que me sinto carente
Do ardor do teu afago.

Mais do que toda a amargura
De perder o teu amor
É ter-te visto partir
Incapaz de te valer
Naquela manhã tão triste
Em que te perdi, minha Mãe.

Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal)


Poesia lida por uma irmã em Cristo, no culto comemorativo do Dia das Mães, na Igreja Evangélica Presbiteriana Figueirense (Figueira da Foz)

Sem comentários:

 
contador online gratis