
Degraus duma escadaria sem nexo
Levam-me ao patamar das ilusões,
Abrem-me a porta do desconhecido
E mostram-me as fantasias do destino
Que atormentam as minhas noites longas.
Indiferentes aos esgares e atropelos
De leis inconcebíveis
Que regem o ordenamento das agruras,
Soltam amarras que algemam
Os insubmissos.
Os degraus despedaçados pelo tempo
Elevam-me ao alto da colina
Onde o sol me aguarda ternamente
E me empresta asas de esperança.
Aníbal José de Matos (Julho de 2011) do livro a publicar LETRA PARA UM FADO
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