segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Um poema para hoje


Ao tom dela

 

Só, nesta vale onde em tempos

Ao tom dela sangrentos combates se travaram,

Ouço o eco da tua voz

Oriunda lá dos cantos do Casal

Onde esta terra e tu viram a luz do mundo.

 

Mãe,

Assim como preencheste a minha vida

Dando-me o ser,

Aqui, entre besteiros, não a guerra mas sim o teu amor,

Me contemplam, oferecendo-me carinho e paz.

 

Já não estou tão só,

Porque te ouço e diviso os teus passos

Em direcção à minha vida.

Mãe, obrigado por me acompanhares

Na jornada que um dia me levará de novo ao teu seio.

 

E voltarei aos teus braços,

Gritando-te carinhosamente:

Mãe, nunca te esqueci,

E também direi bem alto

Que bom pisar a terra onde nasceste.

 

Aníbal José de Matos, Tondela, 2 de Setembro de 2012.

 

 

 

Sem comentários:

 
contador online gratis