sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Um poema para hoje

Não desistas
 
Soterrado por espinhos,
Vergado por ventanias,
Lançado às feras da v ida,
Sem esperanças nem vislumbres,
Assim vais no tempo em busca
Dos nadas que te atormentam.
 
Nas cercanias da terra
Onde as angústias te minam,
Sonhas com horizontes
Que se apagaram no poente
Da esfera em que deslizas
Rumo ao teu infinito.
 
E voltarás mais robusto
Com armaduras na fronte.
 
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz – Portugal)

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