quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Filipa Duarte



O Amor…

Tem uma linguagem universal!
Basta um olhar, um gesto apenas
E escutar o coração…

Fala-se e as palavras parecem
Por vezes descabidas, sem nexo,
Mas são totalmente perceptíveis
Para quem ama…

Por exemplo, a palavra sótão
Não que dizer apenas uma divisão,
Pode significar uma história
Que tem em si um mar de espanto…

A palavra Sol não é só uma estrela,
É a beleza de uma alma única
Que tem um brilho que nos seduz…

O Amor é ardente e cego!
Como disse Luís de Camões
“É fogo que arde sem se ver…”

Sabe o que ele é realmente
Quem o vive em cada instante
E o alimenta indefinidamente…

O Amor…

O mais sublime sentimento,
Que traduz o que é Belo,
Puro e dá uma paz infinita!

Filipa Duarte, poetisa de Tondela.

2 comentários:

Anónimo disse...

Lindo poema!

Uma excelente apologia à poesia!
Abraço

ANÍBAL JOSÉ DE MATOS disse...

Obrigado pela sua visita.
Abraço,
Aníbal

 
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