
De mãos vazias
Vou atravessando o tempo
Com estas mãos tão vazias
Como o tempo assim tão frias
Na sombra sem um lamento.
São como aves perdidas
Lutando contra a invernia,
Em amarga melancolia
Contemplando feridas.
Aníbal José de Matos - Figueira da Foz - Portugal (Dezembro de 2011)
Sem comentários:
Enviar um comentário