Desejo
Mas ainda te vejo nos
meus sonhos.
Abraço-te na penumbra
do espírito
Toldado pela mágoa da
saudade.
Corro ao desafio com as
águas
Em que se afundam as
ideias
Das brandas madrugadas,
Em que as pegadas do
desejo
Se fundiram nas areias
movediças.
Quero ver-te mas só o
sonho me conduz.
Quero tocar-te,
Mas as minhas mãos esfumam-se
Entre a neblina que te
esconde.
Aníbal José de Matos –
Figueira da Foz - Portugal
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