O túnel
Rasga esse véu com que te escondes,
Olha bem de frente a claridade
E rompe a escuridão dessa mentira
Que não é tua.
Levanta bem os olhos que a estrelas
Querem ver o teu rosto de menina.
Não transformes a vida no túnel
Que percorre estilhaços de ruínas
Que alguém esqueceu pelos caminhos
Despidos de heras e arbustos.
Ali está o teu sonho
Sem disfarces nem negrume.
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz –
Portugal – Julho de 2012)
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