quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Um poema para hoje
E quarta-feira de cinzas é já hoje...
O corso desfila entre festins
E o sonho alimenta a euforia.
Um riso fugaz dorme ao relento
No rebato das cinzas duma quarta-feira.
Vejo sombras a bailar numa dança insólita
E máscaras a encobrir iniquidades.
Esgares perpassam entre serpentinas
E rodopiam em golpes de magia.
E o Rei de um dia ri, ri e recolhe, felizão,
Vassalagens e adornos à mistura.
A fantasia ornamenta a sua corte
E o imaginário põe grilhetas no real.
E quarta-feira de cinzas é já hoje...
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal), in CONFLITOS (1992)
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