sábado, 27 de dezembro de 2008

Tantos anos...

Tantos anos… desenganos,
Que a vida nos destinou!
Separou-nos à nascença
E não mais nos encontrou.
Cruzámos nossos caminhos!
Disseste que era o destino,
Numa noite como esta,
Que nos fez perder o tino.
Mas a vida prosseguiu
Semeando saudades,
E de manhã acordámos
Chorando nossas verdades.
Tu és tu, mas eu não sou
Aquele que conheceste.
Pediste tanto e agora
Eu já nem sei se morreste.
.

Aníbal José de Matos

Dezembro de 2008
(Do livro em preparação, "TANTOS ANOS...")

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