Chorar o turbilhão das almas
Que esqueceram o tempo de regresso,
É parar no cotovelo
Das esquinas que ruíram.
Lamentar as paredes que caíram
Porque não tivemos a força
Que embrulhasse os pedaços
Num pranto sem nós e sem destino,
É parar no tempo
E pedir o sinal que não existe.
Porque a estrada é mais além,
Na curva de encruzilhadas.
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal)
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