sexta-feira, 8 de abril de 2011

Elisabeth Maria dos Santos


CRIANÇA, pilar do Mundo


Este milagre do amor

Tantas vezes repetido

É sempre novo e divino.

Foi semente que deu flor

E logo após concebido

Era um mundo pequenino.


A exigir atenções,

Cuidados mil, mil anseios…

Na longa espera dos meses

Bateram dois corações

De carinho sempre cheios,

De aflições, tantas vezes!...


Por fim, chegou! Ei-lo ali!

Abriu os olhos à vida

Mesmo ainda sem a ver;

A vida é que lhe sorri,

Na vitória conseguida.

Ele, chora por viver.


É preciso, é mesmo urgente

Que se prepare o caminho

Que terá de percorrer!

Não é “cinco reis de gente”,

Mulherzinha ou homenzinho…

É todo um mundo a crescer.


Elisabeth Maria dos Santos (Bethy)


Elisabeth Maria dos Santos, que usava o pseudónimo de Bethy, foi uma distinta poetisa figueirense, e uma boa Amiga que perdi há muito tempo. Não foi muito feliz nos últimos anos da sua vida.

A poesia que hoje dou à estampa, foi publicada no jornal “O Figueirense”, na sua edição de 20 de Janeiro de 1982.

Elisabeth era filha dum funcionário da Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomaz, da Figueira da Foz, de cujo nome apenas me recordo o apelido: Santos, um açoriano de gema.

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