CRIANÇA, pilar do Mundo
Este milagre do amor
Tantas vezes repetido
É sempre novo e divino.
Foi semente que deu flor
E logo após concebido
Era um mundo pequenino.
A exigir atenções,
Cuidados mil, mil anseios…
Na longa espera dos meses
Bateram dois corações
De carinho sempre cheios,
De aflições, tantas vezes!...
Por fim, chegou! Ei-lo ali!
Abriu os olhos à vida
Mesmo ainda sem a ver;
A vida é que lhe sorri,
Na vitória conseguida.
Ele, chora por viver.
É preciso, é mesmo urgente
Que se prepare o caminho
Que terá de percorrer!
Não é “cinco reis de gente”,
Mulherzinha ou homenzinho…
É todo um mundo a crescer.
Elisabeth Maria dos Santos (Bethy)
Elisabeth Maria dos Santos, que usava o pseudónimo de Bethy, foi uma distinta poetisa figueirense, e uma boa Amiga que perdi há muito tempo. Não foi muito feliz nos últimos anos da sua vida.
A poesia que hoje dou à estampa, foi publicada no jornal “O Figueirense”, na sua edição de 20 de Janeiro de 1982.
Elisabeth era filha dum funcionário da Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomaz, da Figueira da Foz, de cujo nome apenas me recordo o apelido: Santos, um açoriano de gema.
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