Dunas
Figuras amargas do deserto
Da ingratidão,
Do desespero,
Da iniquidade.
Areias de sede e de angústias,
Esconderijos de miragens
E de ruturas.
País de desértica imensidão,
De vassalagens incoerentes
E despistes.
De agruras saltitantes
E entregas suicidas.
Onde eu moro e tu moras
Em depressões incontroláveis.
Quero fugir e não posso
Porque as dunas absorvem o infinito!
Aníbal José de Matos – Figueira da Foz
(Maio de 2012)
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