Espera
Eu sei que não é tarde.
Mas estendo-te os meus braços e não vens.
Olho as montanhas, o espaço, e espero,
E tu não vens.
Fito o céu onde agora sei que moras
Mas não te vejo.
Percorro caminhos inóspitos
Para ir ao teu encontro,
Mas não te vejo.
Sofro porque o meu desejo não se cumpre
E não escutas o que peço.
Parei.
Refleti e uma voz me sussurrou:
Ela está à tua espera.
És tu que tens de subir até ao degrau
Onde te aguarda para o amplexo eterno.
Aníbal José de Matos – Figueira da Foz – Portugal (Do seu livro Embarque em Sobressalto)
2 comentários:
Não espera, portanto. Vai.
Um grande bj no teu coração.
Bjs.
Mtº obrigado e felicidades (e parabéns) para o seu blogue que sigo com muito prazer.
Transpira poesia.~
Aníbal
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