segunda-feira, 18 de junho de 2012

Um poema para hoje




O fim do dia

O fim da tarde não é o fim do dia.
A noite é um mar de promessas
Entre risos e verdades
Que o alvorecer não apaga.
O presente é um novo dia,
Onde se cruzam paixões
Que garantem o porvir.

Estar aqui é tão-somente
A garantia de que amanhã
A vida prosseguirá
E as árvores vão florir.
Abrirás aquela porta
E um ramo de frescas rosas
Espalhará pétalas de amor.

E os teus lábios de carmim
Vão despertar o desejo
De ribeiros sussurrantes.
Vejo prados onde o verde
Vai definindo a esperança
Daquele suave encontro
Que aguardo no fim do dia.

Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal)

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