quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um poema para hoje

Pesadelo
 
No declive da noite rasgam-se alvoradas,
E nas enseadas do leito descansam os feitiços
Testemunhas de dores incontroláveis.
O sonho entrelaça-se na mente
Da imensidão de odores sem rumo.
 
É o momento da dor e da agonia
Que espreitam em correntes de luz
A esperança do erguer sem sombras.
De manhã contornam-se as esquinas
Dum dia que apagou vésperas de destino.
 
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz – Portugal)

Sem comentários:

 
contador online gratis