Os rios correm entre margens
Não faças contas à vida
Que a vida não tem contas p’ra contar.
Não lances o olhar sobre o amanhã
Que o hoje ainda não chegou ao fim.
As estrelas esperam pela noite
E para ti ainda não é tarde.
O dia começou há pouco
E tu ainda não tens história
Que possa ser coberta com as rendas
De quem espera que aprofundes
Os rios que correm entre margens.
Amanhã não é um novo dia;
A vida é o momento por que passas.
Não faças contas à vida
Que a vida não tem contas p’ra contar.
Não lances o olhar sobre o amanhã
Que o hoje ainda não chegou ao fim.
As estrelas esperam pela noite
E para ti ainda não é tarde.
O dia começou há pouco
E tu ainda não tens história
Que possa ser coberta com as rendas
De quem espera que aprofundes
Os rios que correm entre margens.
Amanhã não é um novo dia;
A vida é o momento por que passas.
Aníbal José de Matos, em EMBARQUE EM SOBRESSALTO.
Este poema foi declamado por Adélio Amaro, na apresentação do livro em SANTA COMBA DÃO.
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