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ApeloBetoneiras, guindastes, parapeitosem janelas, nesgas descuidadas...Escadas erradas, de serviço, sol que não dominaa nuvem atrevida que não passa!Paralelepípedos destroças de pés que vão descalços,feridos, contorcidos, doloridos,fugidos à polícia que os persegueagarrada à postura que não permite pés despidos de sapatos...mas não contém uma cláusula de auxílio p'r'ós calçar...Betoneiras que amassam o cimentoda cidade perdida no abismode milhões de vícios, de drogas, de negra podridão...Guindastes que sobem às alturasdas misérias que todos pressentimos!É proibido cuspir para o chão... onde até os que proíbem cospem mesmo...É preciso trabalho, projetem-se organigramasque controlem betoneirase conduzam os guindastes às alturas ideais...Que calcem os descalçose eduquem os que conspurcam o chão desta cidade!Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal), no livro ESPERANÇAS
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