Porta fechada
Simplesmente fechada,
Cinicamente interrompido
Um ciclo de vida,
Amanhecendo ao frio cortante
Da derrocada iminente.
Chove e a porta com as trancas
Do desvario,
Anoitece e as nuvens
Cortam as algemas
Da intranquilidade.
É tarde e demasiado cedo
Para pensamentos hostis,
Porque as correntes
Da insanidade
Não deixam vislumbrar o que é evidente.
Aníbal José de Matos – Figueira da Foz -
Portugal
3 comentários:
Um poema forte e cheio de significados. Gosto muito, assim como gosto de ver que estás com meu selo. Muito obrigada por tua companhia e carinho.
Aparece sempre que quiseres, será um grande prazer.
Um grande bj querido amigo
Só posso dizer: obrigado!!!
Um abraço com mais de 8 mil km de distância...
Só posso dizer: obrigado!!!
Um abraço com mais de 8 mil km de distância...
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