LIMITES
Esbracejo de encontro ao Horizonte
Acotovelo estrelas e os astros
E naufraga de proa contra o monte
Meu navio sem velas e sem mastros.
O Tempo!... Só o tempo me limita…
Medi o Mundo todo com meus passos,
Meu coração gigante que me grita,
Põe um peso de morte nos meus braços.
O Tempo é um colete que me aperta,
E camisas de forças quem quer tê-las?...
Sobre o espanto desta alma tão deserta
Arrebentam os olhos das estrelas.
De joelhos, mãos - postas, ergo os dedos,
Tão altos como a torre duma Sé,
E aonde derrubei prisões e medos
Levantei a Pirâmide da Fé.
Morenito Ribeiro, autor de MAR VERMELHO, BAILADO DE SOMBRAS e O INFANTE E O MAR, em HORIZONTE- Abril de 1959.
Dele se escreveu: “Nos seus poemas cintilam revérberos de simplicidade. Vazados nos moldes clássicos, numa linguagem própria, comunicam-nos uma mensagem que nos faz bem auscultar.”
Esbracejo de encontro ao Horizonte
Acotovelo estrelas e os astros
E naufraga de proa contra o monte
Meu navio sem velas e sem mastros.
O Tempo!... Só o tempo me limita…
Medi o Mundo todo com meus passos,
Meu coração gigante que me grita,
Põe um peso de morte nos meus braços.
O Tempo é um colete que me aperta,
E camisas de forças quem quer tê-las?...
Sobre o espanto desta alma tão deserta
Arrebentam os olhos das estrelas.
De joelhos, mãos - postas, ergo os dedos,
Tão altos como a torre duma Sé,
E aonde derrubei prisões e medos
Levantei a Pirâmide da Fé.
Morenito Ribeiro, autor de MAR VERMELHO, BAILADO DE SOMBRAS e O INFANTE E O MAR, em HORIZONTE- Abril de 1959.
Dele se escreveu: “Nos seus poemas cintilam revérberos de simplicidade. Vazados nos moldes clássicos, numa linguagem própria, comunicam-nos uma mensagem que nos faz bem auscultar.”
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