
Como é merquinha e falsa a Humanidade!
Quem gosta de jurar constantemente,
É falso e mau, já sabem que nos mente
Sem respeito nenhum pela verdade.
E quem exibe a sua caridade,
Pratica qualquer coisa que não sente;
Procura a forma de tornar decente
O defeito tão feio da vaidade.
O que se disse não se sente mais:
Pois qual de vós, ó míseros mortais,
É de uma só palavra a vida inteira?
Pobre de mim que sinto e sofro imenso
Sabendo que também eu vos pertenço
E devo proceder de igual maneira!...
Isaura Matias de Andrade em O MEU DESEJO
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