sábado, 13 de agosto de 2011

Aníbal José de Matos




INSUBMISSÃO


A insubmissão é raiva mal contida,
É amor-próprio ferido por agruras,
É tristeza espelhada em vidro baço,
É sofrimento ardente sem fronteiras,
É pesadelo sem ternura.

É tormento e desespero,
É mutação de alma,
É resposta sem tempo nem espaço,
É defesa sem controlo,
É ambição minada e a enegrecer.

A insubmissão é fruto da descrença,
É luta por trilhos escondidos,
É dor sem tréguas nem descanso,
É retrocesso impaciente
A momentos impossíveis.

Aníbal José de Matos

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