domingo, 5 de fevereiro de 2012

Um poema para hoje


SILÊNCIO E... NADA

Silêncio e espaço!
Medos e angústias,
Constante o adormecer das consciências...
Verdades e tormentos
E ainda o silêncio das noites longas!

Silêncio e nada!
Regressos impossíveis...
Irremediáveis os zeros do destino.
Vazios e tremores,
E ainda o insondável mundo do silêncio!

Silêncio e dor!
Adormecem-me os sentidos,
E os olhos refletem as agruras
Que um sorriso nega a todo o transe.

E ainda o intransponível mundo do silêncio!

Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal)

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