terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Um poema para hoje


DEUS SABE OS SONHOS DISPERSOS
QUE O VENTO LEVA NA MÃO - mote
(José Régio)

Histórias, lendas, encantos,
Murmúrios de gente triste,
E tu perdido entre tantos
Sem pensares que o mundo existe!

Tantas saudades nos olhos,
Rosas perdidas nas mãos,
Sonhos fundidos aos molhos
Golpes sofridos de irmãos!

Poeta de tristes versos
Que és da minha geração,
DEUS SABE OS SONHOS DISPERSOS
QUE O VENTO LEVA NA MÃO...

Sonha poeta, percorre
Os duros cantos da vida,
Repara que gente morre
À sombra de gente erguida.

Cria contigo outro alento,
Eleva-o em altos sons,
Transforma-o a teu contento,
Aproveita excelsos dons
Que por demais controversos
Exala teu coração!

DEUS SABE OS SONHOS DISPERSOS
QUE O VENTO LEVA NA MÃO.

Aníbal José de Matos (Figueira da Foz - Portugal), do livro ESPERANÇAS, editado pela Câmara Municipal da Figueira da Foz.

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