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CONNOSCO, A SOLIDÃORomper as barreiras do Além,Sobrepondo-nos às sombras do poente,Gritar na imensidão do UniversoSem sequer saber se nos escutam.Abraçar o impossível e chorarAté ao infinito desta mágoaQue nos persegue, nos dói e nos fustigaE agora viaja a nosso lado.O sol lançou-se há pouco no ocasoLegando-nos um frio desgastante.Mais vulneráveis à dor então ficámos.Oh solidão fiel que não desarmas!Aníbal José de Matos - Figueira da Foz - Portugal (1992)
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