
O Ruído do Silêncio
Fechem a porta devagar,
Não perturbem o ruido do silêncio
Que me conforta e embala.
Descalcem-se, caminhem sobre as nuvens
Deslizando em espaços tranquilos
Sem sombras de inquietude.
Apaguem as luzes
Que me ferem a retina
E impedem que adormeça.
Sozinho, contemplo as vertentes
De montes imaginários.
E sigo por aí sem atropelos.
E à noite, a companhia das estrelas
Ilumina os meus passos
E oferece-me a doce melodia dum percurso
Rumo a sonhos por sonhar.
Aníbal José de Matos (Figueira da Foz – Portugal) Fevereiro de 2012
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